terça-feira, 27 de dezembro de 2011


Dinossauros herbívoros encontrados pela primeira vez na Antárctida

Equipa argentina descobriu fósseis de um titanossauro na Ilha James Ross

Titanossauros eram saurópodes, herbíveros de quatro pernas. A presença de grandes dinossauros herbívoros foi registada pela primeira vez na Antárctida. Num trabalho dirigido por Ignacio Alejandro Cerda, do CONICET (Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da Argentina), explica-se que a espécie titanossauro, pertencente aos saurópodes, teve uma distribuição mundial, pelo menos durante o Cretáceo Superior. O estudo está publicado no jornal alemão «Naturwissenschaften». Até agora os vestígios de saurópodes, um dos grupos mais comuns de dinossauros herbívoros tinham sido encontrados em todos os continentes excepto na Antárctida. Nas últimas duas décadas foram feitas algumas descobertas de dinossauros na Ilha James Ross (extremo nordeste da Península Antárctica). Mas é a primeira vez que se encontra um saurópode.

Os investigadores apresentam no artigo agora publicado uma descrição detalhada do fragmento de uma vértebra da cauda, recuperada naquela ilha. O tamanho e a morfologia específica da amostra levam os investigadores a identificá-lo como um “titanossauro avançado”. Estes dinossauros apareceram durante o Cretáceo inferior e compõem o grupo mais predominante de saurópodes. Extinguiram no final do Cretáceo, juntamente com a grande maioria dos dinossauros. Apesar de ter sido uma das espécies mais comuns e com maior êxito, a sua origem e dispersão não estão ainda totalmente esclarecidas.

Artigo: The first record of a sauropod dinosaur from Antarctic


Fonte: Ciência Hoje
Ler mentes será banal e DNA a password para tudo
«IBM 5 in 5» 2011: As cinco inovações dos próximos cinco anos

Ler mentes será banal e DNA a password para tudo
«IBM 5 in 5» 2011: As cinco inovações dos próximos cinco anos

A «IBM 5 in 5» é uma iniciativa desta empresa que visa, todos os anos, dar uma visão dedicada a cinco inovações que vão mudar, ao longo dos próximos cinco anos, a forma como as pessoas trabalham, vivem e se divertem. Segundo a empresa de soluções informáticas produziremos a nossa própria energia, não precisaremos de mais passwords, ler a mente será possível, exclusão digital deixará de existir, assim como o lixo electrónico. 
Tudo aquilo que se move tem o potencial de criar energia, tal como as sapatilhas para correr, andar de bicicleta e até mesmo a água que corre nos canos das nossas casas. 
O avanço da tecnologia no campo das energias renováveis vai permitir armazená-la a partir de pequenos dispositivos e usá-la depois nas nossas casas, locais de trabalho e cidades. O 
DNA individual poderá ser novo código de multibanco.Os cientistas estão a estudar a melhor forma de ligar o nosso cérebro a alguns dispositivos, como um computador ou um smartphone, para que haja transferência de pensamentos. Por exemplo, bastará pensarmos em ligar a alguém, para que isso aconteça. Os cientistas já começaram a desenhar auscultadores com sensores avançados para ler a actividade eléctrica do cérebro, que podem reconhecer expressões faciais, os níveis de excitação e de concentração e pensamentos de outra pessoa sem que seja necessário fazer algo do ponto de vista físico.
Em cinco anos, tanto ricos como pobres terão acesso rápido e fácil a todo o tipo de informações devido aos avanços na tecnologia móvel e aos preço cada vez mais reduzidos dos telemóveis. Os países emergentes serão capazes de usar a tecnologia móvel para proporcionar informações essenciais às populações, como previsões de tempo, e servi-las melhor com novas soluções, como saúde à distância.
Daqui a cinco anos, os anúncios não solicitados que hoje enchem as nossas caixas de correio electrónico tornar-se-ão tão personalizados que até vai parecer que o spam deixou de existir. Na realidade, os sistemas serão capazes de filtrar e encontrar apenas os dados que são importantes e relevantes para nós, transmitindo-nos a informação que realmente precisamos sem que seja necessário procurá-la.ossas características biológicas são o código da nossa identidade e, em pouco tempo, tornar-se-ão também a chave para salvaguardar a nossa individualidade. As informações biométricas de cada indivíduo são únicas: as características faciais, a leitura da retina e os arquivos de voz serão transformados num software que permitirá criar a nossa própria ‘password’ através do ADN. Seremos capazes de fazer login num dispositivo móvel ou efectuar operações no multibanco proferindo simplesmente o nosso nome ou olhando para uma câmara.

A iniciativa «IBM 5 in 5» é baseada em tendências sociais e de mercado que se espera que transformem as nossas vidas, bem como nas tecnologias emergentes dos laboratórios da IBM em todo o mundo que podem tornar essas inovações numa realidade.



quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

NASA descobre os primeiros exoplanetas do tamanho da Terra

Kepler 20e e Kepler 20f orbitam uma estrela parecida ao Sol


A missão Kepler da NASA acaba de descobrir os dois mais pequenos planetas fora do Sistema Solar (exoplanetas), com dimensões semelhantes à Terra e a orbitar uma estrela parecida com o Sol.
De acordo com a agência espacial, pensa-se que os planetas descobertos sejam rochosos. O diâmetro de um deles, o Kepler 20f, ultrapassa pouco mais o da Terra e o do outro, o Kepler 20e, é ligeiramente mais pequeno que Vénus. Ambos encontram-se num sistema de cinco planetas baptizado de Kepler 20 a aproximadamente mil anos-luz da constelação Lira.
Bem mais próximos da sua estrela do que o planeta Terra do Sol, os dois novos exoplanetas percorrem a sua órbita em menos de uma semana ou um mês.
O sistema extra-solar Kepler 20 tem mais três planetas, só que maiores, com tamanho similar ao de Neptuno. Como explica a NASA, apenas estes três exoplanetas se encontram em ‘zona habitável’, onde a água pode ser detectada em estado líquido. Já os dois novos planetas descobertos têm temperaturas à superfície demasiado elevadas para permitir vida.
A sonda Kepler, lançada em Março de 2009, tem por missão observar mais de cem mil estrelas semelhantes ao Sol, com o objectivo de detectar planetas-irmãos da Terra susceptíveis de acolher vida. O aparelho já descobriu 28 exoplanetas e recenseou 3.326 ‘planetas candidatos’, que continuam por confirmar por outros métodos.
“No jogo cósmico das escondidas, encontrar um planeta com o tamanho e temperatura ideais é uma questão de tempo”, garante a astrónoma Natalie Batalha, na notícia divulgada pela NASA. “Estamos ansiosos por saber que as descobertas mais esperadas do Kepler ainda estão por vir”, acrescenta.

Ciência Hoje, 22 de Dezembro de 2011

Lixo espacial cai na Namíbia

Uma esfera metálica com seis quilogramas está a ser investigada



Uma bola de metal com seis quilogramas e 35 centímetros de diâmetro caiu numa região isolada do norte da Namíbia, a 750 quilómetros da capital Windhoek. A informação, divulgada hoje, dá conta que a bola veio do espaço e chegou à Terra em Novembro passado. Provavelmente, trata-se de um fragmento de um foguete espacial.

A bola é oca e composta por “uma liga metálica conhecida pelo homem”, explica o director do Instituto de Ciências Forenses da Namíbia Paul Ludik.

As autoridades acreditam que o objecto se desprendeu da órbita terrestre, onde existe uma grande quantidade de lixo espacial, e já entraram em contacto a Agência Espacial Norte-Americana (NASA) e com a Europeia (ESA) para tentarem descobrir a origem da esfera.

Este tipo de acontecimento é raro e não representa um grande perigo para os habitantes da Terra. Segundo cálculos da NASA, as hipóteses de uma pessoa ser atingida por lixo espacial são de 1 em 3200.

Desde o lançamento do primeiro satélite artificial em órbita, o Sputnik, não houve registo de mortes provocadas por queda de lixo espacial. Pensa-se que apenas uma pessoa tenha sido atingida, e sem gravidade: em 1997, a americana Lottie Williams sentiu algo a bater no ombro. Era um pequeno fragmento de um foguete Delta.


Ciência Hoje, 22 de Dezembro de 2011

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Parque Natural da Terceira

Arranca este mês, pela primeira vez na Terceira, a iniciativa “Parque Aberto – Conheça o Parque Natural da Terceira”, que tem por objetivo dar a conhecer à população o recém-criado Parque Natural desta ilha. O programa contempla um conjunto de atividades de participação gratuita, que decorrerão de novembro até ao final de fevereiro do próximo ano (programa em anexo).


Já este mês de Dezembro nos dias 17 e 18 (Sábado e Domingo) entre as 14.00h e as 18.00h estará patente no Parque Natural da Terceira – Ecoteca (Rua do Galo nº 112) a Exposição coletiva de fotografia de natureza: Terra Brava.


Neste âmbito, o Parque Natural da Terceira convida todos os terceirenses e todos os Açorianos a participar. Teremos todo o gosto em recebê-los!


Solicitamos ainda a vossa colaboração com a divulgação deste programa pela vossa lista de contactos.


Para inscrições e informações:


PARQUE NATURAL DA TERCEIRA
Telefone: 295 403 800
E-mail: parque.natural.terceira@azores.gov.pt

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Células estaminais e cancerígenas são as mais ‘rápidas’

Experiência apresentada no congresso da Sociedade Americana de Biologia Celular

Investigadores fizeram uma 'corrida de células'
Numa experiência invulgar, uma equipa de cientistas organizou uma ‘competição’ para tentar perceber quais as células mais rápidas do tecido humano. Numa pista feita de placas de vidro, investigadores de vários laboratórios inseriram as centenas de células a analisar. A mais veloz foi uma célula estaminal extraída da medula óssea de um feto. As conclusões foram apresentadas no congresso anual da ASCB (Sociedade Americana de Biologia Celular), que está a decorrer em Denver, Colorado, até amanhã.



As pistas onde se realizaram a ‘prova’ (com 4 a 12 micrómetros de largura por 400 micrómetros de comprimento) foram encomendadas ao laboratório francês Cytoo e enviadas as seis laboratórios em França, Alemanha, Reino Unido, Singapura e Estados Unidos (duas instituições), onde se realizaram as experiências.
Durante 24 horas, os cientistas registaram a velocidade das células. O especialista Simon Atkinson, do Departamento de Biologia da Universidade de Indiana (EUA), explicou que as células mais rápidas foram as células estaminais (em estado primitivo) e as células cancerígenas.
As células estaminais estão programadas para migrar durante o seu estado embrionário para diferentes partes de um organismo, onde se converterão em células especializadas segundo a função a ser desempenhada naquela parte do corpo.
Nos indivíduos adultos as células já estão formadas e têm funções específicas, existindo por isso mecanismos para conter essa deslocação.
Quando as células se tornam cancerígenas tendem a sofrer uma espécie de regressão que activa o programa que as fazia migrar durante o seu estado de desenvolvimento. Essa migração é a metástase do cancro.
Esta investigação pode ajudar os cientistas a entender a complexidade do cancro e assim abrir as portas para a descoberta de novas formas de tratamento.

Notícia em: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52085&op=all

NASA revela mais um planeta extra-solar potencialmente habitável


Análises ao recentemente descoberto Kepler-22b não confirmam ainda a sua habitabilidade

O «Catálogo de Exoplanetas Habitáveis»(Habitable Exoplanets Catalog, HEC) é uma base de dados focada nas descobertas de exoplanetas que potencialmente podem albergar vida. Destinada a cientistas, professores e público em geral, o HEC é um projecto do Laboratório de Habitabilidade Planetária (Planetary Habitability Laboratory, PHL), da Universidade de Porto Rico, em Arecibo.



Após quase 20 anos da detecção dos primeiros exoplanetas, ou planetas extra-solares, os cientistas estão agora a começar a identificar quais destes podem ser habitáveis. Mais de 700 exoplanetas já foram detectados e confirmados. O mais recente foi confirmado ontem pela NASA, no sistema planetário Kepler 22 (ver caixa embaixo). 
A maioria dos exoplanetas que se conhecem são gigantes gasosos, semelhantes a Júpiter e Neptuno. Apenas alguns têm o tamanho e uma órbita certos para serem considerados adequados à vida.



NASA descobre planeta potencialmente habitável

Kepler 22b encontra-se no sistema planetário a 600 anos-luz da Terra. Poderá ter condições para a formação de água em estado líquido. É a primeira vez que a NASA confirma a existência de um planeta numa zona orbital habitável fora do Sistema Solar. O planeta, detectado pela sonda Kepler, é maior do que a Terra, mas desconhece-se ainda a sua composição. Orbita em 290 dias uma estrela semelhante ao Sol. Lançada em 2009, a Kepler tem por missão procurar planetas-irmãos da Terra susceptíveis de terem vida. Em dois anos foram identificados 2326 candidatos, dos quais 207 com um tamanho aproximado da Terra e 680 com dimensões maiores. Antes, em Maio de 2007, o Centro francês de Investigação Científica anunciou que um dos planetas que orbita a estrela-anã Gliese 581 seria ‘habitável’. Em Agosto, astrónomos suíços confirmaram a existência de um outro exoplaneta em zona orbital habitável, o HD 85512b.
O PHL apresenta uma nova avaliação dos planetas. O catálogo elaborado, e que se encontra online aqui), não só identifica novos potenciais mundos habitáveis (incluindo ‘exoluas’) mas também os classifica de acordo com diversos índices de habitabilidade.


Abel Méndez, director do PHL e investigador principal do projecto, diz que uma das coisas mais importantes das classificações é que permitem comparar exoplanetas do melhor para o pior candidato a albergar vida.
O catálogo utiliza avaliações como o «Earth Similarity Index»(Índice de Similitude com a Terra), o «Habitable Zones Distance»(HZD) e o «Global Primary Habitability» (GPH). Usa também dados de outras bases como a «Enciclopédia de Planetas Extrasolares», o«Exoplanet Data Explorer», ou «NASA Kepler Mission».
Os planetas são categorizados utilizando-se vários sistemas de classificação. Uma das classificações divide-os em 16 categorias de massa e temperatura.


Até agora apenas dois exoplanetas correspondem aos critérios de habitabilidade do catálogo: o Gliese 581d e HD 85512b. Identifica, contudo mais 15 planetas e 30 luas como potenciais candidatos a habitáveis.
O planeta dado ontem a conhecer pela NASA, o Kepler 22b, não foi classificado pelo catálogo como ‘habitável’, pelo menos na primeira análise. Como se pode ser no site, “o planeta encontra-se na ‘zona habitável’, mas é muito grande e para já foi classificado como «Warm Neptunian»”. Ainda assim, nas análises mais recentes, não se põe de parte o seu potencial, considerando que o planeta poderá vir a ser classificado como «Warm Superterran», sendo assim habitável.


Estas pesquisas teem o objectivo de nos revelarem a existência de planetas com vida ou com a possibilidade de existência de vida mas no sentido prático de nós humanos podermos alguma vez tentar habita-los isso nunca será uma realidade por isso continuo sem perceber o que é se ganha com estas descobertas.


Notícia em: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=52079&op=all