Entre 3 de maio e 13 de junho será apresentada na Terceira uma extensão do
Cine’Eco – Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, numa
organização conjunta do Observatório do Mar dos Açores (OMA), do Cine-Clube da
Ilha Terceira (CCIT) e do Observatório do Ambiente dos Açores (OAA), com a
colaboração do Alpendre – Grupo de Teatro e da Associação Cultural Burra de
Milho.
Ao todo serão realizadas oito sessões, conforme o programa/cartaz anexo, no
auditório do Alpendre – Grupo de Teatro, com início pelas 21:30 horas.
O Cine’Eco é o único festival de cinema, em Portugal, dedicado à temática
ambiental no seu sentido mais abrangente. Tem lugar em Seia, anualmente, no mês
de outubro, e de forma ininterrupta desde 1995, por iniciativa do Município de
Seia.
O Festival, à beira de completar duas décadas de existência, procura
promover novas ideias e acções através do audiovisual, para fazer o público
refletir sobre as questões ambientais.
A iniciativa de trazer a extensão deste festival aos Açores (Faial,
Terceira e São Miguel) resulta de uma parceria base estabelecida entre o
Observatório do Mar dos Açores (OMA) e organização do Festival Cine’Eco|Seia,
que arranca simultaneamente no Faial (onde estará presente Mário Branquinho,
Diretor do Festival) e na Terceira (onde estará presente Carla Dâmaso da
Direção do OMA) no dia 3 de maio com a exibição do filme vencedor da última
edição, Neve em Silêncio, a intoxicação invisível do Ártico (Silent Snow), de
Jan van den Berg e Pipaluk Knudsen-Ostermann, 2012.
Com uma extensa programação, destaca-se a sessão especial, no dia 21 de
maio, na qual serão apresentados dois trabalhos do realizador António Escudeiro
sobre o Culto do Espírito Santo, intitulados 5º Império – Festas do Espírito
Santo, 2001, e Agostinho da Silva fala com a câmara de António Escudeiro, 1990.
Este é o primeiro ciclo de cinema a que está associado o recém reativado
Cine-Clube da Ilha Terceira, cuja primeira sessão ocorreu no passado dia 23 de
abril com a projeção, no pequeno auditório do Centro Cultural e de Congressos
de Angra do Heroísmo, do filme A Nave dos Loucos (Ship of Fools), de Stanley
Kramer, 1965, justamente aquele que no mês de Janeiro de 1978 inaugurou a
atividade do Cine-Clube.